quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sistema de apoio inteligente à decisão

O desenvolvimento dos primeiros Sistemas de Apoio à Decisão começa a surgir na década de 60, coincidindo com o abandono do conceito de Sistemas de Informação para Gestão (SIG/MIS - Management Information Systems).Os SIG/MIS eram sistemas de informação totais, que suportavam todas as necessidades de informação da organização, enquanto que os SAD consistem em pequenos sistemas vocacionados para uma decisão específica, a ser tomada por um único decisor.O aparecimento dos SAD foi, de acordo com Sprague e Watson (1989), resultado de vários factores, de entre os quais se salientam a evolução tecnológica ao nível do hardware e do software, permitindo armazenar e obter informações rapidamente, os avanços na investigação nas principais universidades e criação de bases de conhecimento, uma crescente preocupação com o suporte ao processo de tomada de decisão, um crescente ambiente económico turbulento e um aumento das pressões competitivas.Segundo Sprague e Watson (1989), foi por volta de 1970 que começaram a surgir publicações sobre a matéria, tendo por exemplo Gorry e Scott Morton (1971) feito uma comunicação onde se explicava este conceito como operando sobre domínios semi-estruturados, em que os humanos – e não os sistemas – tomavam decisões, existindo no entanto uma interacção entre ambos no que respeita aos aspectos estruturáveis do problema.Em meados dos anos 80, com a adesão maciça à utilização de computadores e a disponibilização de ferramentas de modelação, a natureza dos SAD alterou-se significativamente. A progressiva diminuição dos preços do hardware e do software permitiu que se criassem as condições para que os gestores tivessem ao seu dispor computadores nos seus postos de trabalho, podendo criar os seus SAD personalizados. Os departamentos de informática passam a ensinar os gestores a criar os seus próprios SAD em vez de os desenvolverem para eles, sendo este tipo de suporte denominado apoio passivo. No entanto, apenas sistemas bastante simplificados poderiam ser desenvolvidos deste modo, o que se revelou claramente insuficiente para dar resposta às necessidades crescentes de gestão de informação devido, principalmente, à redução dos níveis organizacionais .Mais tarde, os SAD, incluindo um especialista participante activo no seu desenvolvimento, juntamente com o decisor, entretanto abandonados, voltaram a ser populares.Ao longo dos últimos anos, a investigação no domínio dos SAD tem-se concentrado mais no desenvolvimento de ferramentas do que propriamente nos métodos.

Exemplo:
Algumas questões importantes e relacionadas com a sua utilização não poderiam deixar de ser mencionadas: Shortliffe afirma que a decisão correta é apenas parte do sucesso de um Sistema de Apoio à Decisão. Os fatores que interferem em sua utilização também devem ser estudados:
Aquisição de dados dos pacientes
A utilização de um Sistema de Apoio à Decisão, pressupõe que se coletem e se utilizem dados fidedignos e integrais dos pacientes. No Brasil e em vários países nós ainda encontramos os dados dos pacientes, em prontuários não-informatizados e de recuperação e interpretação muito difícil.

Fonte: http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-med/sad_html/sistema.htm
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